Boston Celtics (2º) x (7º) Milwaukee Bucks
Confrontos na temporada: Boston Celtics 2 x 2 Milwaukee Bucks
18 OUT – Bucks 108 x 100 Celtics
26 OUT – Celtics 96 x 89 Bucks
04 DEZ – Bucks 100 x 111 Celtics
03 ABR – Celtics 102 x 106 Bucks
Programação da série
15-04: Celtics x Bucks – 14h00 (em Boston)
17-04: Celtics x Bucks – 21h00 (em Boston)
20-04: Bucks x Celtics – 22h30 (em Milwaukee)
22-04: Bucks x Celtics – 14h00 (em Milwaukee)
24-04: Celtics x Bucks – horário a confirmar (em Boston)*
26-04: Bucks x Celtics – horário a confirmar (em Milwaukee)*
28-04: Celtics x Bucks – horário a confirmar (em Boston)*
* Se necessário
Horários de Brasília
Boston Celtics (55-27)
Time-base: Terry Rozier, Jaylen Brown, Jayson Tatum, Al Horford, Aron Baynes
Reservas com mais tempo de quadra: Marcus Morris, Greg Monroe, Marcus Smart (lesionado), Semi Oyejele
Técnico: Brad Stevens
Milwaukee Bucks (44-38)
Time-base: Eric Bledsoe, Tony Snell, Khris Middleton, Giannis Antetokounmpo, John Henson
Reservas com mais tempo de quadra: Jabari Parker, Malcolm Brogdon, Brandon Jennings, Tyler Zeller
Técnico: Joe Prunty
Análise do confronto
Celtics e Bucks é a série que coloca, frente a frente, dois dos times mais destoantes entre si na primeira rodada dos playoffs. O primeiro superou limitações e diversos desfalques para assegurar a segunda colocação do Leste, com uma campanha em que o material humano disponível foi alçado pelo trabalho primoroso do treinador Brad Stevens. O segundo é uma das decepções da conferência, cujo talento do elenco está muito acima dos resultados e nível de atuação apresentados.
Mas não para por aí. O Celtics sofre ofensivamente com a perda de seus principais jogadores (Kyrie Irving e Gordon Hayward), mas compensa sendo a defesa mais eficiente da liga. Por outro lado, o Bucks equilibra uma marcação bem ruim (soa pior do que a 17a posição em eficiência defensiva da temporada) com a sétima maior produção de pontos por 100 posses de bola. Os números, porém, dão uma dimensão de equilíbrio de trabalhos que, na verdade, não existe.
A franquia de Milwaukee demitiu Jason Kidd durante a temporada e efetivou Joe Prunty como técnico. O interino, porém, não mostra muito mais do que o ex-atleta. A ofensiva não é particularmente dinâmico e segue dependente do talento individual de jogadores – em especial, Antetokounmpo – para produzir. Já a defesa, mais convencional do que a agressividade pregada por Kidd, continua expondo os mesmos problemas de antes: “sangra” pontos no garrafão, cede “caminhões” de rebotes ofensivos e permite alta conversão de longa distância dos adversários.
Já Stevens comanda uma defesa que, há anos, destaca-se por uma comunicação e disciplina tão forte que sobrevive à mudança de quase um elenco inteiro sem cair de rendimento. E, se a coisa não andar, tira uma defesa zona da cartola e pega o mundo de surpresa. No ataque, embora o impacto dos desfalques seja bem forte, encontra formas de dinamizar a ofensiva com criatividade e versatilidade a partir dos passes de Al Horford, movimentação de Jaylen Brown, agressividade de Terry Rozier e a capacidade de Jayson Tatum no jogo de “um contra um”.
Isso tudo precisa ser salientado porque, diante de jogos na temporada regular que sempre parecem apresentar um porém como análise (o Celtics jogou com Kadeem Allen na armação na partida mais recente entre ambos, por exemplo) e do maior talento individual do Bucks, o grande mismatch da série está no banco: Stevens é um treinador que acha soluções onde ninguém vê, enquanto, com o todo respeito, Prunty é um “tampão” que não conseguiu melhorar seu time.
Esse confronto específico aparenta ser uma armadilha para análise, já que o ataque do Bucks tem a estagnação que os times de Stevens sempre conseguem explorar e a defesa de Milwaukee não possui a força para parar uma ofensiva mesmo “frágil” quanto a de Boston. O uso “questionável” de John Henson – nulo ofensivamente – como titular faz com que Boston possa utilizar atletas como Aron Baynes e Greg Monroe sem ser “punido” por uma equipe que deveria ser mais rápida.
Uma alternativa que Prunty poderia testar para mudar a série seria as formações extremas, com Antetokounmpo como um “cinco armador”, mas o técnico interino ainda não parece ter encontrado as combinações certas para usá-las. Até a altura dos jogadores, que constitui uma vantagem do sétimo colocado do Leste sobre a maioria dos adversários que enfrenta, é neutralizada porque Stevens também tem um elenco de vários alas altos à disposição.
Boston e Bucks não poderiam ser mais diferentes entre si. Mas, mesmo com tantos desfalques, a maior parte dessas diferenças converge em vantagens a favor de Boston.
Palpite
Boston Celtics 4 x 2 Milwaukee Bucks
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