Por Gabriel Andrade
Trae Young
Idade: 20 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Oklahoma
Experiência: Freshman
Posição: armador
Altura: 6’2’’ (1.88m)
Médias na última temporada: 27.4 pontos, 3.9 rebotes, 8.7 assistências, 1.7 roubo de bola, 0.3 toco, 5.2 erros de ataque, 42.2% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 36.0% de conversão nos tiros de longa distância, 86.1% de acerto nos lances livres, 35.4 minutos
Pontos fortes
– Melhor arremessador da classe, Trae Young possui um chute com mecânica muito rápida e com distância de passos atrás da linha de 3 pontos da NBA. Possui versatilidade para arremessar após o drible no pick and roll e em jogadas de isolação, além de jogo de pés para arremessar em movimento após corta-luzes. Confiante o suficiente para chutar bolas bem marcado e até em transição.
– Possui visão de quadra e instintos avançados de antecipação para executar bons passes, passador subestimado que sabe como usar sua ameaça ofensiva para criar espaço para os companheiros
– Controle de bola avançado, conjunto de dribles variados e ágeis para criar separação para o adversário, sabe como manipular as defesas para escolher o espaço que precisa
– Ótimo em floaters, ponto chave para se adequar a finalização da NBA
– Bom defensor de linhas de passe, agressivo em antecipações
– Produtividade assustadora para um novato, capacidade de carregar esse volume ofensivo como um jogador perímetro tão jovem é bastante raro
– É capaz de ajustar seu corpo no meio do ar para finalizações acrobáticas ao redor do aro
– Vai muito para a linha de lance livre (8.6 por jogo), o que ajuda a maquiar um ponto a falta de atleticismo para finalizar ao redor do aro
Pontos fracos
– Tamanho mediano com envergadura curta, que o limitará a defender apenas armadores no nível de NBA, não oferece versatilidade defensiva
– Fraco fisicamente e sem explosão ou agilidade lateral de elite. Poderá ser um alvo defensivo a nível profissional
– Esforço defensivo vem e vai. Muito disso pode ter sido por ser sobrecarregado em Oklahoma, mas é notável que estava constantemente fora de posição ou não usando seu corpo como deveria para atrapalhar infiltrações ou perseguir adversários sem a bola. As vezes a agressividade nas linhas de passe o bota fora de posição. Morre em quase todo o corta-luz e não é adepto a dobrar os joelhos
– Seleção de chutes problemática, muitas vezes arremessa bolas muito marcadas ainda com 15-18 segundos no relógio
– Não é explosivo e ágil o suficiente para criar separação sempre contra defensores físicos ou atléticos, depende muito do controle de bola
– Quando viu que seu time era mais fraco que o restante, adotou um estilo de jogo muito voltado para si mesmo, com resultados desastrosos. Aproveitamento de arremessos, número de turnovers e o recorde da equipe caíram muito quando o calendário ficou mais forte
– Acostumado a comportar um grande volume ofensivo, conseguirá se adaptar a papéis menores que a NBA pode lhe dar?
– Finalizador ruim ao redor do aro, falta envergadura para esticar as finalizações, falta alcance vertical ou explosão para chegar ao garrafão com mais constância
– Comete muitos desperdícios de bola em relação ao número de assistências que dá, muitos passes na altura errada, não enxerga por cima dos oponentes pela altura.
Comparações: D’Angelo Russell (Brooklyn Nets) e Kemba Walker (Charlotte Hornets)
Projeção: entre as escolhas 4 e 8
Confira alguns lances de Trae Young
Legenda
Freshman (primeiro ano universitário)
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